A noite da Berlinda no LAI teve até dança de salão no final
O 31 de janeiro. Outro dia que ficará da
memória. Na leitura e na apresentação das músicas do Livro, na sala 201 do
Lateinamerika Institut da Universidade Livre de Berlin, desatretalaram a corda
da Berlinda e o final virou um grande salão de festa para brasileiros e alemães
ao som de “Morena das ilhas”, parceria com Firmo Cardoso. Depois teve
comemoração no Hell oder Dunkel, restaurante que ficará na lembrança, um
cantinho ao qual sempre voltarei quando estiver em Berlim.
Sábado de ressaca. Nem o sol que abriu o
tempo na cidade e o movimento alegre das ruas com o dia claro me tirou do
apartamento. Hora de fazer as malas. Fecharei as janelas do apartamento e uma
página dessa aventura que me trouxe para o inverno daqui, como se estivesse
escrito no tempo. E com direito a participações especiais, como a entrada em
cena de três personagens do livro. Leo, Engel e Alessia ganharam corpo e alma,
sem grandes ensaios, pois era uma performance, simples como contar uma história
da plateia.
Quando eu voltar para Belém, contarei um
pouco mais desses encantamentos. Logo mais é domingo. Vou sair do tranquilo
bairro de Friedenau, em Wilmersdorf e vou para Kreuzberg. Um tantinho de
saudade. E com indisfarçável alegria de viajante.
No romance, o último capítulo acontece num inverno rigoroso, glacial, com promessa de vida no meu coração,
que pulsa numa frase de amor: Berlin, ich liebe dich.
ALGUNS MOMENTOS DA NOITE DE LEITURA
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