PD James faz parte de uma saga de escritoras de romances policiais que nos deram tipos inesquecíveis como os detetives Cordélia Gray e Adam Dalgliesh criados pela escritora. |
2014 parece um
ano de extermínio. No dia 27 de
novembro, morreu a escritora inglesa Phyllis Dorothy James, Baronesa James de
Holland Park, título concedido a ela pela Rainha Elizabeth II. PD James, como
era mais conhecida, é uma das minhas escritoras preferidas no mundo das
histórias policiais, um gênero que sempre povoou minha cabeça e que hoje me
mostra que eu gostaria de ser um escritor de livros policiais. Mas isso será
apenas um sonho, nada além disso.
PD James morreu
aos 94 anos e sempre penso que a imortalidade do autor conferido pelas obras deveria
ser também a do mortal. Escritores deviam ser como vampiros, viver mais de 500
anos, com juventude eterna e mente criativa para produzir o máximo que pudesse.
Mas são mortais e deixam o vazio dessa ausência.
Perdemos as
referências de nosso tempo, não importa se essas pessoas morem na mesma cidade
que a gente, ou em Oxford, como PD James. É como se fossem parentes de convivência
tão próxima que dizer adeus fica difícil.
Preciso
acreditar que essa saudade é boa e que vai me fazer olhar a vida com gosto. Por
hoje é só. Não sinto vontade de escrever. Aliás, há algumas ideias tomando
forma e alguns textos em produção. Preciso mergulhar de novo nas águas das
letras e ver o que trarei à superfície.
Adeus, PD James!
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